2009-07-31

Agressão Policial no Elevador do Tribunal.

Agressão Policial no Elevador do Tribunal

Detida para ir a Tribunal e agredida por 2 polícias dentro do elevador do próprio Tribunal.


Mulher de mais de sessenta anos agredida por 2 polícias no elevador do Tribunal


Actualização em finais de 2011
A Ignomínia, na "justiça" portuguesa, não tem limites
Aos agressores não aconteceu nada. Mas eu fui condenada por ter sido agredida...

Veja o vídeo da entrevista do jornalista Carlos Tomás que está publicado no youtube








Detida Para Ir a Tribunal e AGREDIDA pela Polícia.









Na Foto acima estão UMA das marcas, bem visíveis, da agressão.

Na segunda feira, dia 20/07/2009, cerca das 10H00 da manhã, fui detida por 2 agentes da PSP, da 3ª Divisão de Lisboa (pelo agente Celestino António Pinheiro Fernandes e pelo agente Luís Filipe Lopes Gonçalves), trajando à civil, em cumprimento dum mandato que só me foi entregue mais tarde, na esquadra de Benfica (Lisboa).

Esse mandato foi emitido pela Juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha, do 5º Juízo Criminal de Lisboa, sito no Campus da Justiça, na Expo.


“Manda”, esta juíza, “que seja detida e presente a este Tribunal, a pessoa abaixo indicada” (eu).
O mandato especifica ainda:
Tal detenção prolongar-se-á pelo período de tempo estritamente indispensável e que não poderá exceder as 24 horas, para assegurar a sua comparência neste Tribunal, no dia 21-07-2009 às 10H00, a fim de ser ouvida em audiência de julgamento...”
Fui detida à porta do prédio, com roupa que só visto em casa e logo fui impedida de entrar, sequer, para mudar de roupa.
No meio de algumas provocações e insultos, sempre alvo de tratamento incorrecto e gratuitamente arrogante como é apanágio desse tipo de gente SELECCIONADA para estas profissões, fui conduzida à esquadra de Benfica onde foram preenchidos alguns papéis, foi feita a comunicação da minha prisão, para o Tribunal, e dali levaram-me para a enxovia do Governo Civil de Lisboa.
Vi-me privada de sabão para lavar as mãos, de toalha para as limpar, de meios que permitissem, sequer, lavar os pés, de papel higiénico, de escova e pasta de dentes, etc. Até estava impedida de tirar qualquer peça de roupa porque a porta da cela é de grades e, embora aquela seja uma ala de mulheres, estavam constantemente a passar homens. Aliás foi um corropio de homens (de memória conto 6 homens) de serviço àquela cela e até a entrar e a sair a qualquer hora, apesar de todas as outras celas estarem vazias e de haver uma mulher guarda, ao serviço.
No final desse dia, 20/07/2009, vi ser atirada para dentro da mesma cela uma jovem (a Rute), banhada em lágrimas, visivelmente alterada e desesperada, EM RESSACA, que ali ia pernoitar para ser apresentada em Tribunal, no dia seguinte, às 10 da manhã... Devido à ressaca a Rute não parava quieta, batia com a porta e pedia, desesperada, metadona ou qualquer coisa para aliviar. Para substituir pedia cigarros, fumou vários cigarros, e eu sou alérgica ao fumo do tabaco.

Estranhei que a pusessem naquela cela porque, como já referi, todas as outras celas estavam vazias. Depois percebi:
A Rute cumpriu quase 6 anos de prisão duma pena de 8 anos, por agressão com objecto contundente. Aquela gente estava à espera de que a Rute, no seu desespero da ressaca, perdesse o controlo e me agredisse. Teria sido uma noite feliz para eles: lixavam a Rute e eu teria a agressão que me premeditaram.
Não foi assim; a Rute é uma jóia de rapariga, apanhada na engrenagem maldita da delinquência, iniciada por mero acidente...


No dia 21/07/2009, antes das 08H30, ouvi a mulher guarda dizer: “mas são duas mulheres!” em tom que parecia ser de objecção. Logo a seguir entrou um homem pela cela dentro, homem que me pareceu ser o graduado de serviço. Veio mandar que dobrássemos os cobertores e lhos entregássemos porque iamos embora dali a pouco. Quando a Rute perguntou as horas respondeu que eram 8 e vinte e... "ainda falta", disse. Foi o 3º homem que entrou naquela cela, nessa manhã.

Passados poucos minutos veio a mulher guarda dizer-me que saísse. À minha espera tinha 2 gorilas à paisana, agentes da PSP (o agente Celestino António Pinheiro Fernandes que agora se fazia acompanhar pelo agente José Edgar Fonseca Correia).

Esses dois energúmenos ao serviço da Polícia levaram-me de carro, num carro civl e sem identificação, até ao Campus da Justiça, na Expo, onde funciona o 5º Juízo criminal.

Primeiro conduziram-me à esquadra da Polícia que se situa na cave do edifício, onde não cheguei a entrar. Depois, esses mesmos levaram-me até à Secretaria da 1ª Secção do 5º Juízo Criminal onde falaram demoradamente com a escrivã Paula Maria Esteves Soares. Percebi depois que a conversa demorou até aparecer um indivíduo fardado de segurança, que tinha como missão garantir que mais ninguém entrasse no elevador para que os polícias me pudessem agredir à vontade.
A seguir, sem qualquer explicação, agrediram-me arrastaram-me para dentro do elevador apenas porque eu quis saber porque motivo me lavavam novamente, se era ali que eu devia ser apresentada (não era, devia ter sido apresentada na sala de audiências, às 10 horas, mas isso eu não sabia, na altura).

No elevador entrou também o já referido indivíduo vestido de segurança privado, que recebeu um objecto que lhe foi amandado pelo ar, vindo da secretaria do 5º Juízo, e que se colocou à porta do elevador, impedindo que outras pessoas entrassem.
Logo que me apanharam dentro do elevador, um dos gorilas (o José Correia) começou a espancar-me, ao mesmo tempo que se excitava e se satisfazia sexualmente enquanto o outro me segurava, magoando, o braço direito, torcido e assistia à cena porca e vergonhosa.

Eu gritei que me estavam a bater e o escroque que me espancou (o José Correia) troçava dizendo: “bater o quê, qual bater! Aqui ninguém bate em ninguém”,  e batia ainda com mais força, por entre as exclamações de “Amén” e outras expressões que lhe vinham com o orgasmo.

Quase no final da viagem, este energúmeno deu-me uma bofetada, com toda a força, no lado esquerdo da cabeça e o outro (o Celestino Fernandes) aproveitou para me bater no queixo com algum objecto contundente (o crachá? as chaves?) provocando a lesão que se vê na primeira foto e de que ficou um nódulo.


O José Garcia manietou-me o pulso esquerdo de modo a ficar com dedo(s) livres com os quais me foi esfacelando o braço e que provocou a lesão que se vê nesta foto.



Este mesmo energúmeno, o José Garcia, deu-me uma joelhada na anca, do lado esquerdo, provocando esta lesão.

Quando o elevador chegou à cave onde se situa a esquadra, levaram-me para uma cela e eu perguntei pelo chefe. O chefe andava por ali e eu dissse-lhe que queria a identificação do bandido que me agrediu.

Não respondeu, afastaram-se todos para “conferenciar” e, logo a seguir aparece esse mesmo chefe, Rogério Coluna, que abriu a cela e perguntou para outro polícia, disfarçando:

- “É para ir para cima, não é? Já chamaram?”

O outro nem bem respondeu e ele, o chefe Rogério Coluna, agarrou-me pelas roupas com violência, de forma a magoar o mais possível a arrastou-me andando mais depressa do que eu podia andar, até ao elevador.

Mas o elevador onde tinha subido e descido antes não lhe serviu, não lhe agradou; e por isso continuou a arrastar-me pelas escandas fazendo-me subir um lance, entrar por uma porta para um átrio cheio de gente, passando por um porteiro, e apanhar o elevador no rés-do-chão, ao mesmo tempo que ME exibia e se exibia para me humilhar e aterrorizar quem visse, para aterorizar quem viu.

Na altura não percebi com que intenção me fez subir as escadas e rejeitou o elevador, na cave; mais tarde "fez-se luz": aquela subida das escadas era para "justificar" as marcas da agressão com uma queda, nas ditas escadas. Estes "truques" ignóbeis da Polícia já estão tão gastos que até me surpreende que eu não tenha percebido logo...

Entretanto continuou "a viagem", sempre maltratando e ia fazendo “Show” empurrando-me e batendo-me na cabeça para que eu não lhe visse bem a placa que tinha ao peito, com o nome, enquanto dizia para “a Plateia”: - “Vira para lá! É pá frente! Não vai à juíza por quê? Não vai à juíza por quê?”

O elevador voltou a subir até à sdecretaria do 5º juízo; este escroque exibiu-me com as marcas bem visíveis da agressão à escrivã (Paula Maria Soares), perguntou se tinham chamada e, perante a resposta negativa, voltou a arrastar-me para o elevador, para descer, com o mesmo aparato e com os mesmos modos abjectos, voltando a exibir-me para quem estava no rés-do-chão.
Voltou a fechar-me na cela, sempre agredindo e puxando pela roupa de modo a magoar o pescoço que ficou com as marcas.

Passados mais uns quantos minutos, já depois das 10 Horas e portanto com o prazo de prisão ultrapassado, abriram a cela, colocaram-me algemas, o chefe Rogério aproveitou para me dar mais alguns encontrões e fui, pelo meu pé, para a sala de audiências acompanhada por 3 polícias daquela esquadra.

É óbvio que as 2 subidas e descidas anteriores foram formas de violência gratuíta, propositada e desnecessária, que serviram apenas para me molestar e maltratar, para terem oportunidade de me espancar, para violar todos os meus direitos, porque tinham instruções para actuar assim mas também porque esses vermes são mesmo assim: não é possível esperar outra coisa nem comportamentos mais dignos desse tipo de gente. A culpa é de quem os escolhe, os investe das funções que não sabem exercer e lhes garante impunidade para todos os crimes que cometem.

“Isto” são “agentes da autoridade” a quem as leis, feitas por políticos tão bandidos como eles, impõem ao cidadão “obediência” e a quem esses mesmos políticos garantem impunidade para prarticarem todos e quaisquer crimes. E são uma amostra que representa bem o que há por lá. Nem outra coisa seria possível: se estes não fossem a regra mas a excepção, já teriam sido punidos e corridos há muito tempo.
Tenho 60 anos e sou mulher. Imaginem o que não seria se o meu filho, que já estava a telefonar para me localizar, tivesse ido me buscar e me visse naquele estado com o polícia agressor por perto. Os polícias são os piores criminosos! Isto é um descalabro total.

Entrei na sala de audiências ALGEMADA e com as marcas da agressão bem visíveis.
Naquela sala estavam 4 advogados, a escrivâ já referida (Paula Maria Soares?), a juíza autora do mandato de detenção e um MAGISTRADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, para além de cerca de 10 testemunhas.

Tanta gente com responsabilidades mas ninguém fez uma exclamação, referiu o facto, lavrou um protesto, enfim: tomou as providências que se impunham.

Mais grave! Enquanto os polícias me espancavam gritei o mais que pude (no átrio da secretaria do 5º Juízo e no elevador do Tribunal) tendo sido escutada e vista por muitas pessoas.
Quantos magistrados do Ministério Público, quantos Juízes e advogados ouviram e viram fazendo vista grossa?
Essa gente sabe que o que é crime e também sabe que tem o dever de prestar socorro em tais circunstâncias...
Ninguém mexeu uma palha, ninguém interpelou os polícias, NADA...


Os cidadãos não era espectável que interviessem, até por estarem num local daqueles com tanta gente com responsabilidades e conhecimentos, com obrigação de actuar; mas os profissionais da Justiça revelaram bem o que são e o conceito que têm de justiça, a forma como "cumprem" as suas obrigações legais...

Conclusão: estão todos implicados, são todos cúmplices; isto é a justiça PÉRFIDA E MALÉVOLA que temos.


A juíza ainda gozou, quando eu disse que não estava em condições de estar de pé, dizendo que me achava em muito boas condições... Os juízes são outros a quem o cidadão, por lei, deve obediência e respeito; até pode ser preso para “respeitar”; outros que podem fazer tudo e que, por isso, cometem todos os crimes, até crimes inimagináveis como neste caso.

A juíza foi mais longe: ameaçou que me mandava para a prisão logo dali quando eu disse que não podia estar de pé.
Mandava-me para a prisão porque o sr. Magistrado do Ministério Público CERTAMENTE requereria... Pelo meio foi dizendo, como provocação certamente, que eu estava ali para exercer o direito de ser ouvida porque "nós aqui respeitamos os seus direitos", disse olhando para mim e vendo-me naquele estado, COM AS MARCAS DA AGRESSÃO BEM VISÍVEIS.
Fartou-se de gozar, a juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha...

E depois, quando eu expliquei os meus motivos de indignação que motivaram a denúncia dos actos torpes de José Maria Martins e que são os fundamentos daquele processo, respondeu que eu iria ver que a liberdade de expressão tem limites.

Assim a juíza afirmou, claramente que, por um lado, o Ministério Público faz o que ela manda e, por outro lado, a sentença já estava “cozinhada”; não importava o que eu dissesse..

Vivi uma situação caricata e surreal, COMO É NORMAL NOS NOSSOS TRIBUNAIS: para exercer o meu direito de ser ouvida mandaram-me prender... e humilhar, e ultrajar, e agredir e molestar. Prefiro não ter o “direito” de ser ouvida.
Para quê? Para dizer o que estava dito e escrito e para sancionar, com a minha presença (ao menos foi forçada e não voluntária) aquela palhaçada em que a sentença está ditada à partida e os julgamentos servem só para esbanjar o nosso dinheiro, para desperdiçar MUITOS meios e para molestar as pessoas?

Disse a Juíza que “A liberdade de expressão tem limites (é assim uma espécie de “Liberdade” amordaçada... pelos juízes)... E quem melhor do que juízes assim com comportamentos destes para definir os limites das nossas liberdades?

O melhor é o cidadão, logo que se levanta, consultar um juíz para saber o que pode fazer e dizer nesse dia, no âmbito da “Sua” Liberdade individual. Indignação? O que é isso? Ninguém tem o direito de se indignar com nada. Os patifes podem fazer tudo às claras e o cidadão tem de “comer e calar”., são os juízes que decidem e pronto.

Enquanto estive naquela sala de audiências estiveram também 3 polícias... a audiência decorreu com a presença de 3 polícias; isto porque eu estava detida, despojada até dos meus pertences que estavam na esquadra.

Saí da sala de audiências acompanhada pelos 3 polícias e permaneci detida até depois das 11 horas da manhã, ultrapassando largamente o prazo máximo de prisão especificado no mandato... Um mandato que previa que o prazo de prisão seria "pelo período de tempo estritamente indispensável" durou mais de 25 horas, para eu estar na sala de audiências menos de 1 hora... e já depois de expirando o prazo máximo de prisão que esse mesmo mandato especificava.  É Obra!


É só mais uma violação das leis e regras especificadas no Mandato elaborado pela escrivã Paula Maria Soares e assinado pela Juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha. Este tipo de gente é assim mesmo: têm de violar as leis para se sentirem alguém, para testarem a sua impunidade, para afirmarem claramente que as leis não se lhes aplicam, que não têm de cumprir leis por que eles são "a lei" (da selva).

Estamos a viver, realmente, a mais cruel das tiranias.

O resto eu conto noutra altura.
Apenas referir que é um Processo que tem que ver com o PROCESSO CASA PIA, que o “queixoso” é José Maria Martins que não gostou de ter sido denunciado à ordem dos Advogados. É o Processo nº 13158/04.OTDLSB.

Em contrapartida veja-se o que escreve, sem qualquer justificação, o próprio José Maria Martins, num outro processo, injuriando e difamando, gratuitamente, repetindo as mentiras do Processo Casa Pia, mentiras que ele próprio promoveu, neste outro processo, a acção cível onde ele pedia uma indemnização... isto que ele escreve sim, é difamação, injúria e calúnia, propositada e gratuíta... mas ninguém o puniu por isso.



Nota: Um mês depois desta detenção e agressão, voltei a ser presa, num acto de puro terrorismo, quer para mim quer para os meus familiares.
A História Está Relatada AQUI

O Ponto da situação encontra-se neste texto...

E a actualização, em finais de 2011, pode ser vista AQUI


ESTE TEXTO está PUBLICADO EM:
-- PAPALVOS
-- Sol - Blogues
-- REMÉDIOS CASEIROS
-- Poemas e Pensamentos ao Acaso
-- O Arquivo
-- Desigualdade de Direitos


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APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
--- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
(Nota: Alguns dos sites "linkados" começaram por boicotar a petição impedindo as pessoas de assinar e, mais recentemente, suprimiram a página com as assinaturas. Apenas "Gopetition" se mantém acessível sempre)
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-- Denúncia de Agressão Policial
--- Com actualizações AQUI e AQUI
«»«»
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
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19 comentários:

  1. será que posso colocar esta historia no meu Blog?

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  2. Claro que pode! Com fotografias e tudo. Cite a fonte!
    "Esta História" já foi enviada a várias entidades, a começar pelo PGR.

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  3. http://chaocomrumo.blogspot.com/

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  4. Anónimo7/8/09 12:10

    CARA AMIGA

    ESTOU INDIGNADO COM ESTE POST, JA O ENVIEI PARA PARASITAS DE DEUS,PARA OS PAPALVOS,ALO PORTUGAL E MAIS.

    SINTO MUITO INCOMADADO, CUSTOU-ME MUITO ADORMECER, TENHO PASSADO A MANHA A ENVIAR.

    É GROTESTO, NÃO SÃO AGENTES MAS SIM JAGUNÇOS.
    EU E A MINHA ESPOSA ESTAMOS INDIGNADOS

    UM GRANDE ABRAÇO E MUITA FORÇA NÃO ESTA SÓ
    TAMBEM JA ESTA NO GOOGLE E PASSA-LOS PARA FORUNS

    (SEM PALAVRAS)

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  5. Amigo!

    Agradeço muito as suas palavras e o seu apoio (de que bem necessito) é nestas horas que se vê com quem se pode contar, quem tem sentimentos dignos, quem é sincero e, por isso, consegue contribuir para que TODOS tenhamos um Mundo melhor.
    Neste momento não sei o que mais detesto: se os patifes que nos mantêm sequestrados e sujeitos a estas monstruosidades, se a covardia dos outros que vêem e calam... consentem!
    Um grande abraço!
    As marcas físicas vão desaparecendo; as outras NÃO.

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  6. Carissima,
    Eu vivi na época da ditadura militar em meu país, e em que pese o caráter corrupto das autoridades em meu Brasil, nunca vi algo assim.
    Isso tem que ser levadoa autoridades Européias. Tem que fazer barulho como dizemos cá em BRasil.
    Nenhum órgão da mídia te apoiou? Em Portugal deve haver algum tipo de ouvidoria/corregedoria.
    Aqui no Brasil as instituições são diferentes, corruptas é verdade, mas a truculencia diminuiu com a volta de regime democratico. Hoje em dia a leis antitortura punem severamente alguem que cometer os atos barbaros que voce narrou. Aqui o grande problema é realmente a criminalidade e a corrupção.

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  7. ninguém!

    Eu também vivi na época da outra ditadura e, apesar de o regime ser fascista e cometer muitos crimes e atropelos, não chegavam a este descaramento: espancar um cidadão que vai para ser preswente em Tribunal, NO ELEVADOR DO PRÓPRIO TRIBUNAL.
    Espancavam si, os presos políticos, mas não em locais públicos.
    Afinal estes são piores: são mais arrivistas e despudorados... Depois inventam uma série de mentiras e acham que fica por assim mesmo. Têm conseguido impunidade com esses estratagemas e por isso a situação vai piorando...
    Já enviei esta mesma exosição a várias entidades, incluindo a Procuradoria Geral da República, A Direcção da Polícia, etc.
    Na verdade ainda não levei o caso às instância Europeias, mas vou fazê-lo. Enviei também à Amnistia Internacional.
    Aqui não há nenhuma instituição que trate esses assuntos como devem ser tratados. A gente anda de instituição para instituição, desculpam-se umsa com as outras, fazem o "jogo do empurra" em relação às responsabilidades e acabam por punir duplamente as vítimas com essas estratégias. Quanto à justiça é ASSUNTO que passou, exclusivamente, para a INICIATIVA PRIVADA. Os Tribunais recebem e querem todas as queixas, mesmo que a probabilidade duma sentença digna seja ínfima, mas apenas porque pretendem receber as cusatas, que são caríssimas. Se o cidadão não pagar as custas, os bandidos podem fazer turo o que qiuiserem que não são punidos. Mesmo que a gente pague raramente o são, sobretudo em casos destes. Até porque estes casos só acontecem porque esses criminosos sabem que têm impunidade garantida.
    Em relaçâo aos crimes contra os animais, por exemplo, posso dizer-lhe que o Brasil é muitíssimo mais evoluído do que Portugal.
    Aqui os animais podem ser maltratados à vontade que, se não houver alguém QUE PAGUE AS CUSTAS DOS PROCESSOS, tudo fica impune. Mesmo depois de pagas as custas, o mais provável é a decisão garantir a impunidade e a pessoa que se quixou ainda ser perseguida como aconteceu nesses casos que deram origem a esta agressão.
    Estamos a bater no fundo, principalmente em matéria de justiça. Sem justiça não há paz, não há progresso, não há calma e bem-estar para as pessoas. Esta gente está a fazer TUDO ERRADO e as pessoas só se apercebem quando passam pelas situações...
    Quanto aos mídia, enviei toda a história para as televisões e jornais, mas ninguém ligou. É o costume.
    Temos mesmo é de resistir e não nos habituarmos, como fazem a maioria das pessoas por não terem a quem recorrer.

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  8. Existe aqui algo de estranho. Acredito em si, mas se apresentar queixa esses policias seriam punidos certamente. Os juizes não são todos iguais... Porque não se mexe em relação a esse assunto?

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  9. Rui
    Precisamente um mês depois desta detenção voltei a ser presa e voltaram a ser violados os meus "Direitos Humanos" garantidos pelas convenções internacionais que Portugal subscreveu.
    Esse episódio está descrito neste texto publicado em Sociocracia onde reproduzo um email que enviei para o MAI.
    Antes disso já tinha enviado um email ao Comando da PSP para obter a identificação dos agressores a fim de apresentar queixa; e também enviei o relato à PGR e à Amnistia Internacional.
    Como saberá, o DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) depende da PGR que costuma encaminhar as queixas que recebe para investigação...
    O MAI respondeu, inicialmente, que "foram pedidos esclarecimentos ao Comando da PSP"...
    Ontem respondeu que o Processo foi arquivado em face desses esclarecimentos... dos quais não me foi dado conhecimento (e devia uma vez que o processo foi arquivado)
    Conclui-se que, para o MAI, há "esclarecimentos" que podem justificar o que é injustificável e totalmente inadmissível seja a que título for...
    O Comando da PSP respondeu que "uma vez que eu iria apresentar queixa, os nomes dos agressores serão fornecidos às instâncias judiciais..." que é uma forma de comprometer E FRAUDAR a investigação. Todas as pessoas avisadas sabem como isso se faz e como resulta e "eles" sabem-no melhor do que ninguém; usam e abusam desses estratagemas... e doutros
    Depois desta resposta do Comando da PSP, enviei um email ao DIAP, com o relato integral de ambas as detenções e pedido, expressamente, que me respondessem se o "Simplex" se aplica em situações destas ou se teria de formular a queixa doutro modo...
    Até agora não recebi qualquer resposta da PGR ou do DIAP...
    Informei a Amnistia Internacional de que enviara o relato à PGR para OS DEVIDOS EFEITOS. Informaram-me que a PGR não respondeu ás questões colocadas pela "Amnistia".

    Sabe? a questão é muito mais complexa. Tem que ver com as minhas opiniões acerca do Processo Casa Pia, que não passa duma CONSPIRAÇÃO MONSTRUOSA, e com outras coisas gravíssimas em que tropeçamos e que envolvem gente MUITO "importante". Por isso é de admitir que a agressão tenha sido encomendada até por alguns dos que controlam as instituições que deviam investigar o assunto e punir os agressores...

    Acho piada quando recebo emails com petições relativas a violações dos direitos humanos noutros países.

    Neste País cometem-se os crimes e abusos mais abomináveis; até há pessoas que são assassinadas nas cadeias, POR ENCOMENDA, os assassinos ficam impunes e não acontece nada, nem sequer uma petiçãozita, ninguém liga, ninguém vê, NINGUÉM SENTE...

    E a dificuldade que é arranjar um advogado DECENTE que pegue num assunto destes, depois de saber um pouco os meandros do problema?!

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  10. 1 comentários:

    Anónimo disse...

    estou indignada.apesar de conhecer policiais honestos de coração que jamais faria coisas como essas..sei tbm que existe gente assim..mas uma coisa e certa tudo que fazemos nesto mundo pagamos aqui mesmo..a justiça de não falha..concerteza essas pessoas cada uma dessas que agredirão esta autora seja verbal ou nfisicamente vão pagar de uma forma ou de outra pq ,,o que se faz aqui se paga.de uma forma ou de outra..as vezes vemos coisas horriveis acontecer com pessoas assim e falamos poxa tadinho..mas concerteza esta pagando por algum mal..fica aqui a minha indiguinação e torcida p/ que nunca possa ver um ente querido ou vc mesma passar por isso novament ..que deus a proteja
    18 de Novembro de 2009 13:39

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  11. Gostaria de publicar a sua história também no meu blog
    www.desigualdadediritos.blogspot.com e também de convidá-la se quiser a participar nele, e sobretudo a visitá-lo.
    È importante que se dêem a conhecer histórias como a sua.
    Já fui agredido por seguranças num centro comercial com os guardas da PSP presentes e coniventes, e quando tenetei apresentar queixa ninguém os conhecia na esquadra....

    o e-mai é:
    desigualdadededireitos@yahoo.com.br
    Aceito quaisquer sugestões suas quanto ás matérias públicadas
    Um abraço

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  12. molto intiresno, grazie

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  13. Pelo que vejo, aí em Portugal não está muito diferente daqui do Brasil... Policiais vendidos e justiça torta, realmente cega, surda e muda em todos os sentidos que essas palavras podem ter! Fiquei revoltada com sua história.

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  14. Agradeço as suas palavras. É revoltante sim... e há muito disso (coisas revoltantes e indignas) por aqui, na justiça e não só... Um pouco como algums coisas que acontecem aí no Brasil e de que se ouvem notícias. Aqui, a maioria das aldades desta natureza nem noticiadas são... como esta não foi; só aqui na NET é que foi noticiada.

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  15. é chocante mesmo!!!

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  16. é chocante mesmo!!!uma coisa sem noção;

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  17. Nao entendi pq eles fizeram isso,

    poderia me explicar?
    Por que do mandato?

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  18. Anónimo!
    A razão do mandato foi o facto de eu ter faltado às anteriores sessões do julgamento em que era acusada (e fui condenada) por denúncia caluniosa, apesar de haver um acórdão do plenário do Supremo Tribunal de Justiça que decide em contrário (que não é há calúnia porque as pessoas têm o direito de se queixar).
    Agora, por aqui, fazem isso a toda a geente (mandar prender para ir a Tribunal) mesmo a simples testemunhas. Mas a agressão que eu achoi que fo premeditada e teve a cumplicidade e impunidade do próprio Ministèrio Público, teve que ver com o facto de eu ter escrito umaa verdades sobre o Processo Casa Pia, que é uma monstruosidade pegada. Chegaram a me mover 10 processos crimes e era procurada constantemente por polícias...
    Claro que aproveitarm o facto de esta juíza me ter mandado deter para me espancarem... Com a conivência da própria juíza, claro está.
    Portanto, resumindo: o motivo do mandato foi eu ter faltado a um julgamento absurod; o "motivo" do espancamento foi eu ter dito umas verdades... Até porque, se não fossem verdades ninguém se incomodaria, como não se incomodam com outras barbaridades que se dizem sobre o assunto..O grave é que isto (uma pessoa ser espancada pela polícia num elevador do próprio Tribunal) não acontece nem nos países mais violadores dos direitos humanos...

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Um recado importante para quem procura Plantas Abortivas.
NÃO ESCREVAM COMENTÁRIOS com PERGUNTAS nos espaços de resposta a outros comentários. PORQUE EU NÃO CONSIGO ENCONTRAR ESSES COMENTÁRIOS NEM RESPONDER, MESMO QUE QUEIRA.
E ainda tenham em conta que:
Há vários textos neste blogue sobre o assunto. Os 2 textos mais visitados e que aparecem mais frequentemente nas listas de buscas, "Plantas Abortivas - Comentários" e "Plantas Abortivas (II)" têm muitos comentários e, por isso, é impossível responder aos comentários que chegam porque demora uma eternidade para chegar até eles.
NÃO DEIXEM PERGUNTAS NESSES TEXTOS. NÃO CONSIGO RESPONDER NEM QUE QUEIRA.
Há textos mais recentes, com menos comentários que, por enquanto, ainda permitem responder...
Em todo o caso Leiam com atenção o que está escrito porque já respondi a tudo e porque as respostas podem demorar muito. Antes de deixar uma pergunta faça uma pesquisa no blogue com as frases que vai escrever... Talvez consiga ir directo para as respostas.